Unicamp Corre Contra o Tempo para Manter Gestão do Hospital Estadual de Sumaré
Universidade busca alternativas para evitar chamamento público e transferência de gestão para Organizações Sociais
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Com o contrato vigente até julho de 2025, a Unicamp está se esforçando para evitar o chamamento público que pode transferir a gestão do Hospital Estadual de Sumaré (HES) para Organizações Sociais (OSs). A universidade mantém um convênio com o Estado há 25 anos, mas a Secretaria de Estado da Saúde, com base na legislação, indicou que não renovará o acordo atual.
A Unicamp, responsável pela gestão do HES desde a inauguração, busca soluções para continuar à frente da unidade hospitalar. Para isso, a universidade está tentando modificar o estatuto de uma de suas fundações para qualificá-la como Organização Social, permitindo sua participação no processo de chamamento público.
A Diretoria Executiva da Área de Saúde (Deas) da Unicamp expressou preocupação com os possíveis impactos dessa mudança. Além do HES, a universidade também gerencia o Hospital Regional de Piracicaba e Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) em sete cidades do estado. A transferência dessas unidades para OSs pode prejudicar as atividades de ensino, pesquisa e atendimento de qualidade oferecidas pela Unicamp.
Moradores da região e pacientes do HES também manifestaram apreensão quanto à possível mudança na administração do hospital, destacando a excelência do atendimento sob a gestão da Unicamp. Eles temem que a transferência para uma OS possa comprometer a qualidade dos serviços prestados.
A Unicamp está em diálogo com a Secretaria de Estado da Saúde e outras instâncias governamentais para encontrar soluções que permitam a continuidade da gestão do HES pela universidade, garantindo a manutenção da qualidade no atendimento à população e o suporte às atividades acadêmicas essenciais para a formação de profissionais de saúde.
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