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Sumaré,21/11/2024

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Prefeitura gasta quase R$ 7,5 milhões com grama sintética “porcaria”

Munícipes denunciam a má qualidade dos gramados em locais onde a obra ainda nem foi entregue

Fonte: Leandro Pereira MTB 54314
Prefeitura gasta quase R$ 7,5 milhões com grama sintética “porcaria”

O
Diário Oficial de Paulínia do último dia, 01, trouxe a publicação de dois
aditamentos e prorrogação em dois contratos feitos pela gestão Du Cazellato,
para instalação de gramado sintético em campos de futebol no município; com
isso, somado os valores totais dos dois contratos, os gastos chegam a quase R$
7,5 milhões.

No
contrato com a empresa L.G.B. EIRAS LTDA, com valor de pouco mais de R$ 3,9
milhões, foi acrescido pouco mais de R$ 734 mil a título de aditamento. Com
isso, descontado o valor suprimido, o novo valor total passou para R$
4.412.668,56.

Já no
contrato da empresa LEGRASS GESTAO DE OBRAS E COMERCIO LTDA, no valor de pouco
mais de R$ 2,6 milhões, foi acrescido pouco mais de R$ 520 mil a título de
aditamento. Com isso, descontado o valor suprimido, o novo valor total passou
para R$ 2.993.288,64.

Atrasos
na entrega das obras e má qualidade dos gramados

Algumas
dessas obras estão atrasadas, como a do jardim Alto de Pinheiros, que era para
ter sido entregue em 4 de dezembro do ano passado; e do bairro Serra Azul, que
era para ser entregue no dia 22 de janeiro deste ano.

Além
disso, moradores dos locais onde estão sendo instalados os gramados sintéticos
questionam a qualidade do serviço e do material usado.

No
Parque da Represa, por exemplo, onde a obra custou R$ 279 mil e está prevista
para ser entregue no próximo dia 25, o morador Júlio Luca Soares disse que a
grama instalada é uma “porcaria”.

“Esse
gramado aqui é uma porcaria. Em vários pontos, dá para ver que o material é de
baixa qualidade, tem mais borracha preta do que o gramado verde sintético; isso
geralmente acontece quando o campo já é velho, não quando é novo”
, disse.

















Já no
Serra Azul, o aposentado João Batista questiona a necessidade da obra. “Para
que construir isso? Daqui a pouco, está tudo abandonado. O bairro aqui está abandonado,
não tem segurança; não era preciso gastar dinheiro com essa coisa aí que não
vai servir para nada”
, disse.  




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